Seminário vai discutir a exploração e produção de Petróleo no AP
Foto extraída do google
Senador Randolfe, FIEAP e ACIA realizarão seminário sobre a questão do petróleo na Costa do Estado. ANP e Petrobrás confirmaram presença.
No próximo dia 21, o Senador Randolfe Rodrigues (PSOL-AP), a
Federação das Indústrias do Estado do Amapá (FIEAP) e a Associação
Comercial e Industrial do Amapá (ACIA) realizarão o seminário “Petróleo
do Amapá: da dádiva da natureza aos impactos na vida do povo”. A
iniciativa vai contar com a presença de representantes da Petrobras e da
Agência Nacional do Petróleo (ANP). O evento será realizado no
auditório do SESI, com entrada gratuita.
“Nós temos que entender os processos e nos credenciar para os
serviços, assim garantir que a riqueza fique no Amapá”, afirmou
Randolfe. Na 11ª rodada do leilão da ANP, foram habilitadas 10 empresas
para exploração na Bacia da Foz do Amazonas, a que recebeu a maior
oferta as se na história dos leilões da ANP, um lance de R$ 345,9
milhões, dado pelo consórcio formado pela francesa Total (40%),
Petrobras (30%) e a britânica BP (30%).
A assinatura do contrato de concessão será realizada em agosto. A
expectativa é de que a produção na Foz do Amazonas chegue a uma marca
entre 500 mil e 1 milhão de barris de petróleo por dia. “Uma
oportunidade ímpar de desenvolver o Amapá”, afirmou o presidente da ANP.
O Estado terá inúmeros desafios nos próximos anos, como:
investimentos em logística para o escoamento da produção, formação de
mão de obra qualificada e bem como, a preparação dos fornecedores.
Mobilização – No mês passado, acompanhado da presidente FIEAP,
Jozi Rocha, vice-prefeito de Macapá Allan Sales, presidente da
Companhia de Gás do Amapá, Rubens Gemaque e os deputados federais Bala
Rocha e Vinicius Gurgel, o senador Randolfe esteve na sede da ANP e do
Instituto Brasileiro de Petróleo, Gás e Biocombustível (IBP), para obter
mais informações sobre a exploração de petróleo na região. Também será
realizada uma audiência pública conjunta para discutir a exploração de petróleo na Bacia da Foz do Amazonas, no Senado.
O carnaval como produtor turístico
Fato
consumado. O Setor de Turismo constitui-se, na atualidade, como um dos
importantes indutores da economia global e, responsável por um aumento significativo
do PIB nacional dos países que vêm nesta atividade como ferramenta viável na
redistribuição da renda, geração de empregos e recolhimento legais de impostos
aos cofres do erário público.
A chamada
‘’indústria da paz’’,quando planejada no setor público com o envolvimento da
iniciativa privada,diretamente, conglomera aproximadamente outras 60(sessenta)
atividades produtivas do setor econômico, beneficiando assim os meios de
transportes, compreendendo desde o aéreo e, porque não dizer o bicitáxi do
Afuá,pequenas,médias,grandes embarcações
fluvio-maritimas,lacustres,ferroviárias e rodoviárias. A hotelaria através de um
complexo sistema de hospedagem (hotéis,apart hotéis,etc) configuram-se como eixo
um dos fundamentais do turismo:transportes/hotelaria/agência de
turismo.
Mencionemos outros setores envolvidos: suvenires, artesanato, restaurantes, bares, lanchonetes, sorveterias,’’água de
coco’’,serviços postais, internet, equipamentos/infra-estrutura de saúde, casas de
shows e espetáculos, teatros, locais públicos de atração turísticas, guia de
turismo, condutores/monitores de turismo, como se observa, o trade turístico e a
sua cadeia produtiva.
Isto
funcionando legalmente numa sintonia perfeita, competências do setor
público e as atribuições cabíveis do setor empresarial,o resultado a se
desejar,a se vislumbrar é o incremento local do turismo.
Feitas estas
observações, inicias neste primeiro momento, reportamo-nos de uma forma
sintética quanto ao impacto que o turismo implementa numa região que esteja se
programando,se planejando em ter nesta atividade uma de suas fontes principais
de receita e renda.
Continuando,
então ao título proposto neste artigo Turismo e Carnaval, o que poderemos, numa
análise, não de profundo conhecimento do assunto em pauta,mas sim o que
almejaríamos,para que as ações Turismo e Carnaval venham efetivamente
complementar demandas que as caracterizam como importantes para o próprio
desenvolvimento do turismo regional.
E,quanto ao
Carnaval?A maior festa popular do Brasil. No Amapá a cada ano vem cada vez mais
apresentando um grau elevado no que tange ao desempenho/apresentação da Escola
na Passarela do Samba, isto é incontestável.
Poderia, sim,
ser o nosso Carnaval um PRODUTO TURÍSTICO com uma ação estratégica de
planejamento aplicado a esse evento, onde poder público, dirigentes das
Empresas de Carnaval- As Escolas e a cadeia produtiva do turismo, imbuídos,
irmanados de uma forma responsável, pudéssemos trabalhar, turisticamente, o
nosso carnaval, que pela sua grandiosidade, sem o alijamento da comunidade, mas
que tenha as bases necessárias daquilo que temos e defendemos como Produto
Turístico.
Assim como no
turismo, a cadeia produtiva do carnaval, podemos considerá-la difícil de
mensurar, há o envolvimento enorme de empresas e profissionais a ele-o
carnaval-atrelado como estilistas, artistas
plásticos, engenheiros, eletricistas, mecânicos, sonoplastas, carpinteiros, pintores, as
costureiras incansáveis de cada escola, contratação de ‘’mão-de-obra’’especializada
(talvez sim,talvez não), mestre de bateria, diretor de harmonia, intérpretes dos
sambas-enredos, os serviços de inteligência do carnavalesco, além de despesas que
a agremiação tem que custear: divulgação, aluguel de espaços para
eventos, transportes,refeições...
Quando acima
abordamos, chamamos a Escola de Samba como empresa, porque é assim, creio que
os seus dirigentes hoje, as administram. É empresa, mesmo seus estatutos a
contemplem como entidades sem fins lucrativos, mas ela tem que partir para a
modernidade que os tempos atuais exigem. A Escola de Samba,digo Escola Empresa
de Samba,que tiver em seus dirigentes aquele cidadão que não conseguir sair da
sua zona de conforto,que não aglutinar pessoas inovadoras na gestão,nas
finanças,no marketing e nas promoções internas e externas da entidade,vai
ficar sempre à espera daquele repasse que o poder público lhe consigna,como se
fosse uma premissa básica para sua Escola ‘’sair na avenida’’.
Na qualidade
de associado e Conselheiro Nacional da Associação Brasileira de Agência de
Viagens-ABAV-Nacional e Estadual, colocamo-nos à disposição das instituições
públicas responsáveis pelo Carnaval e das Escolas Empresas de Samba, para que
junto à classe hoteleira, Associação de Bares e Restaurantes, Prefeituras Municipais-quando
falamos de uma estratégia para o carnaval inclui-se, nesse patamar não tão
somente Macapá, porém os demais municípios do Estado.
Acreditamos
que estas forças unidas, com certeza idéias e ações plausíveis de se
implementar surgirão.Aí sim,para podermos afirmar que o Carnaval amapaense
seja,efetivamente um PRODUTO TURÍSTICO.
Paulo de
Tarso Gurgel
Turismólogo.
Professor de História e Turismo. Conselheiro Nacional da Associação Brasileira
de Agências de Viagens - representando o Amapá.Diretor-Presidente(Provisório)
da Associação Central de Negócios de Turismo do Estado do Amapá- UNITUR.
02.12.10
8116-0533
tarsogurgel@bol.com.br