terça-feira, 7 de dezembro de 2010

Os rumos contrários da política do contracheque

É! Parece que o resultado da política no Amapá surpreendeu inúmeros grupos que vinham se articulando após a divisa dos partidos que estavam no comandando, em oito anos, do atual governo. Essa divisão oportunizou a candidatura de dois majoritários. E, consequentemente, nenhum dos dois candidatos alcançaram resultados positivos. Resultado que uniu novamente esses grupos no mar das “preocupações”. A tal situação beira a gestão atual interferindo, até mesmo, no andamento das atividades de governo. Logo, o governo estagnou.
Só se fala em falta de dinheiro... Mas não se fala em falta de ânimo. É o que se vê!
Tentar estimular um grupo que, além de não dispor de recursos para trabalhar, tem a consciência de que está suscetível a sair da política do contracheque.  Não deve ser fácil mesmo.
É tão costumeira essa realidade, que não se dão o trabalho de pensar nos quatro anos de faculdade, daquele curso técnico feito, dos títulos alcançados, da competência. Afinal, oito anos, é uma boa experiência. Imaginem aquele pobre coitado que não teve essas oportunidades, como deverá pensar?
Acompanhando essa realidade me proponho a pensar que o problema do desemprego não está na falta de oportunidades, mas sim, na falta da procura.
Não existe oportunidade única, existem várias oportunidades. Se não dá mais aqui, dará ali. Essa é a política do capitalismo.
E, diante de todos esses fatores, ainda tem indivíduos acreditando na competência para se articular. Apostando na oportunidade de ficar por mais alguns anos. O que nos resta é desejar boa sorte a todos. Afinal, se vivemos essa realidade é porque merecemos. Mas não vamos deixar de desejar boa sorte, também, aqueles que se dão o luxo de não merecê-la.
Viver essa realidade é ótimo, ruim é sair, pior é entrar!
Estou triste por todos nós!
Que o novo ano seja próspero para todos!

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