O livre arbítrio é o nosso maior contratempo. O tempo
todo vivemos escolhendo o que vamos viver. As possibilidades são inúmeras e nos
perdemos no tempo, ou melhor, desperdiçamos o nosso tempo.
O maior desperdício do “TEMPO" está na busca por
nossos anseios. A cobiça em “QUERER” é tão grande que muitas vezes atropelamos e
deixamos de alcançar o “SER” que estava a nossa frente.
Percebam que aquele que pouco almeja é o que mais
consegue. Será que é porque se vai vivendo as coisas de cada vez... Sem ser pretensioso
e menos afoito? Às vezes precisamos ser mais complacentes, ponderados, deixar a
vida fluir na sua automaticidade. É viver mais a vida que tudo acontece
naturalmente!
Preocupamo-nos tanto com as grandes coisas e as
pequenas coisas é que trazem felicidades. Como elas são tão possíveis, não as
valorizamos! Talvez seja isso!
Atualmente, as possibilidades que o mundo tecnológico
oferece nos faz desperdiçar o tempo e momentos de felicidades proporcionados
pelo simples viver a vida.
Quando queremos algo, inúmeras são as possibilidades. Ai
surge às indecisões. Ficamos por vezes perdidos vendo o tempo passar e sem sequer
chegar a algum lugar.
Quando focamos algo limitamos as nossas
possibilidades. Às vezes acertamos e quando isso não acontece, sujeitamo-nos as
frustrações, ainda sim existindo de forma feliz e falida.
Hoje o homem está mais crítico, porém sórdido. Muito preocupado
e um tanto atribulado. Intenso, aberto,
no entanto coexiste no anonimato e na derrota. Vive feliz na sua infelicidade.
Ironia do destino?
Medíocre mesmo é ver o “Poder prosperar sem fazer” e
você “querer prosperar sem Poder”. Ainda sim temos que produzir concordando com
essa mão-de-obra barata. Como não ficar desvairado com essa dramática e
patética situação que nos faz permanecer como meros sonhadores insanos.
Vivemos alienados no consumismo imposto
inconscientemente. Nas diretrizes, atitudes e idéias dos outros. Num círculo
onde se induz ao pensar de Abelardo
Barbosa, a Chacrinha, “Nada se
cria tudo se copia” e com a única certeza de que se “Penso, logo existo”,
segundo René Descartes.
Fato!
Animais pensantes? Tão logo voltando ao conflito do
existencialismo de Descartes. Mas para quê raciocinar se vivemos na ignorância
e essência de nossa espécie... No instinto selvagem! Essa é a nossa tendência
natural.
Vivemos perdidos no mundo das orientações e ainda
intransigentes. Sou melhor que tu, você é mais que ele, e nós sempre nada. Ave!
O TUDO que temos logo se resume ao NADA que somos.
Apenas SOBREVIVEMOS. E de acordo com nossa moralidade, o que FAZEMOS de bom se
perde na imensidão das coisas. Este QUOCIENTE quem sabe se aproveita na
filosofia da existência de outras vidas ou vida após a morte, seja como for. E o
que nos RESTA é repassar a herança de nossas ascendências para nossos
descendentes. Esse é o FATOR principal.
É a matemática explicando tudo! E embarcando nesse raciocínio lógico me
proponho a enfatizar o tema com a célebre frase do filósofo, cientista e economista Karl Marx, “O homem é produto do meio em que vive”. E fazer um
desfecho em alusão ao idealismo de Nicolau Maquiavel, onde explica que “Os
fins justificam os meios”, ou seja, “os resultados dependem dos meios que estão
sendo utilizados para alcançá-los”. Apesar de muitas pessoas utilizarem
essa expressão quando se quer justificar atitudes negativas para alcançar seus
objetivos.
E dessa forma “todo mundo no mesmo buraco, e cada um
no seu quadrado”!
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