quinta-feira, 29 de novembro de 2007

Caso de política ou de polícia?

Está se agravando cada vez mais o índice de assaltos em Macapá. A imensa escuridão percorre quarteirões e facilita a atuação de bandidos. Cadê a polícia e a luz que pagamos? Quem está do nosso lado: a polícia ou o bandido? E assim a pequena capital morena torna-se grandiosa em número de assaltos. Falta de políticas públicas e sociais ou falta mesmo de polícia? Eis a grande questão. E os marginais vão levando a culpa...sem oportunidades de emprego, enfrentando filas para conseguir um lugar nos fundos de uma escola. Mas como estudar sem dinheiro para comprar papel e caneta para resenhar? Mas como estudar se não tem comida para se alimentar? Mas como se deslocar se não tem sapatos para usar. Uma esmola pelo amor de Deus, uma esmola meu por caridade...e se a esmola não vem o jeito é...apelar para uma vida conseqüente. Mas quem vive na avareza porque rouba? Como explicar a corrupção política? Um lugar que seja com educação deficiente facilita a manipulação. E esse interesse cabe a quem? A uma minoria de corruptos ou uma maioria de bandidos? Mas quem são os verdadeiros bandidos. São os que muito possuem e roubam ou são os que menos possuem e roubam? Quem precisa de emprego o policial que não trabalha ou o ladrão que não tem emprego e rouba? Quem é o verdadeiro inocente? É quem está a mercê dessa política hipócrita e suja dos detentores do poder. Se soubermos que um “bandido” está roubando mandamos prendê-lo. Mas se soubermos que tem um político roubando fazemos o mesmo? Porque será que eles nos deixam de mãos atadas se nós temos o maior poder nas mãos. Somos a maioria e há muito tempo não estamos mais na Ditadura Militar. Vivemos agora em um país democrático e o voto é secreto e é a nossa maior arma. Pensem nisso!

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